Opacificação do cristalino, espécie de lente no interior do olho, responsável pela focalização das imagens na retina (mácula).
Apesar de haver colírios, nenhum deles se mostrou eficaz na prevenção ou tratamento da catarata. No início da década de 90 a técnica da facoemulsificação do cristalino mostrou ser o procedimento de escolha, desde então várias técnicas foram sendo incluídas, como: Capsulorrexis circular contínua, incisão “clear cornea“, incisão sem sutura, viscoelásticos, instrumentos de alta precisão, etc.
Até a década de 80, indicava-se a cirurgia quando a catarata estava “madura” com consequente intensa baixa visual e por anos afetando a qualidade de vida. Atualmente o correto é nas fases iniciais a intermediária, como também dependendo das necessidades visuais do paciente.
Existem cataratas que em ambientes fechados com iluminação moderada permitem boa visão, mas quando o indivíduo se expõe ao sol ou faróis de carro, a acuidade visual cai até níveis críticos para a segurança tanto no caminhar como dirigir veículos.
Logo após a 2ª Guerra Mundial o inglês Harold Ridley desenvolveu a 1ª LIO, mas por quase 3 décadas seu implante foi contraindicado devido complicações (limitado pelas técnicas cirúrgicas e qualidade dos materiais), em meados da década de 80 este implante tornou-se fundamental. Nos últimos quinze anos uma série de lentes tornaram-se dobráveis, e as microincisões da cirurgia da catarata (facoemulsificação) cada vez menores.
As LIOs de câmara posterior são implantadas no saco capsular ou no sulco ciliar, na região ocupada antes pelo cristalino.
O “up to date” são as tóricas (corrigem astigmatismo), as bifocais / multifocais / trifocais e pseudoacomodativas, para visão longe, intermediária e perto. As LIOs de câmara posterior são implantadas no saco capsular ou no sulco ciliar, na região ocupada antes pelo cristalino. Sem um implante de LIO, após a cirurgia da catarata, em um olho sem grau importante, o grau dos óculos a ser usado é em torno de 12 graus de hipermetropia.
No arsenal das LIO’s temos vários dioptrias (graus) que são escolhidas por aparelhos especiais (biômetros ultrassônicos e interferômetros a laser).